ACM Neto: o que as pesquisas não dizem, a realidade nos conta

No “reino” do prefeito “Netinho” Salvador é vendida como a cidade do turismo, como diz o ditado popular, pra “inglês vêr”

Governador Rui Costa (PT): caviar para a classe média e os turistas, lata de sardinha para os trabalhadores

O governador do PT declara que é preciso criar linhas especiais para atender um setor da classe média que não se sente atraída pelo transporte coletivo de Salvador.

sábado, 20 de novembro de 2010

TV PSTU no ar: um canal socialista na rede!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Prepara-se para a estreia da TV PSTU

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma ganhou... e agora?

 Eduardo Almeida 

Dilma Roussef foi eleita presidente. Confirma-se assim o peso da vitória do governo Lula e a coalizão por ele dirigida. O governo ampliou sua maioria na Câmara, passando a ter 402 deputados de um total de 513 parlamentares. Conseguiu ainda a maioria no Senado, que foi palco de derrotas importantes do governo passado, passando para 59, em um total de 81 senadores. Com isso, o governo passa a ter uma maioria confortável no Congresso, algo que Lula não teve no primeiro nem no segundo mandato.

Elegeram também a maioria (15) dos governadores, incluindo regiões de peso como Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, que estavam nãos mãos da oposição de direita.

Por fim, e mais importante, elegeram Dilma Roussef. Ela nunca tinha antes sido eleita nem para vereador. Agora vai ocupar o cargo mais importante da República. É uma demonstração de força do governo e, em particular, pessoal de Lula, que escolheu a candidata e foi seu principal cabo eleitoral.

A oposição de direita sai duramente derrotada das eleições. Mais quatro anos longe da cadeira presidencial. Pior ainda, tendo de enfrentar Lula em 2014 que sai do governo com mais de 80% de aprovação. Não chegam a estar mortos, já que mantém o governo de 10 estados importantíssimos como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e agora também o Pará. Mas saem derrotados, e muito.

Os motivos da vitória de Dilma
A explicação da vitória governista pode ser encontrada na combinação entre o crescimento econômico e ao papel de Lula e do PT no governo.
O crescimento econômico tem sido o maior dos últimos anos, incluindo a retomada pós-crise de 2008. A previsão é de aumento do PIB de 7% em 2010. Isso facilitou muito para Lula e o PT conseguirem soldar uma aliança de colaboração de classes.

O crescimento possibilitou lucros gigantescos (quatro vezes mais que no governo FHC) para as grandes empresas. Lula fez pequenas concessões (reajustes do salário mínimo e Bolsa Família), que levou a um apoio político muito forte entre os trabalhadores.

Lula conseguiu com seus aliados (CUT, Força Sindical, UNE, sindicatos, etc.) controlar o movimento de massas durante seu governo. Em um evento recente da burguesia, com a presença de uma parte importante das mais importantes empresas do país, Lula comparou a situação brasileira com as greves que sacodem nesse momento a Europa e perguntou: “Qual a greve importante que aconteceu aqui nos últimos anos?”

Quem ganhou afinal?
Os trabalhadores acreditam que tiveram uma vitória. Infelizmente somos obrigados a discordar. Em sua cabeça, Dilma expressava a sua luta contra a direita representante da grande burguesia.

Na verdade, a grande burguesia se dividiu nas eleições. Serra foi o candidato da direita tradicional, com uma parte da burguesia industrial e financeira paulista, as grandes empresas da mídia (TVs e jornais), e uma parte do agronegócio.

Dilma foi a candidata de um grande setor da burguesia que cresceu muito no governo Lula e aprendeu a fazer bons negócios com o PT. São os bancos beneficiários das maiores taxas de juro de todo o mundo, a construção civil beneficiária das obras do PAC e do "Minha Casa , Minha Vida", grandes empresas que recebem financiamentos do BNDES. Isso inclui uma parte importante dos bancos (o Itaú e a família Safra, por exemplo), grandes construtoras, mineração (Eike Batista, o homem mais rico do país; Vale, a maior empresa privada), comércio (Abilio Diniz, do Pão de Açúcar), siderurgia (Benjamin Steinbruch, dono da CSN) e muitos outros setores.

Além disso, é necessário destacar que uma parte da burocracia petista está se transformando diretamente em grandes burgueses como é o caso de José Dirceu e Luis Gushiken.


Lula e o presidente da Vale, Roger Agnelli

O imperialismo se manteve eqüidistante nas eleições, satisfeito com qualquer uma das duas opções. É evidente que os governos imperialistas tem excelentes relações com Lula , a ponto de dar-lhe grande destaque nas reuniões internacionais e possibilitar tanto a Copa como a Olimpíada no Brasil. Não é para menos: Lula lhes assegura grandes lucros e estabilidade no Brasil, assim como um papel de aliado nas crises latino-americanas. Além disso, mantém a ocupação militar do Haiti já por seis anos, a serviço do governo dos EUA.

O Finantial Times, expressão do capital financeiro internacional, nas vésperas da eleição apoiou em editorial a candidatura de Serra. Mas os termos em que manifesta o apoio são muito significativos. "Ambos são notavelmente similares. São sociais-democratas que crêem em políticas pró-mercado com forte componente social". No final fala que , com a vitória de Dilma, Lula vai seguir como um presidente paralelo e deve voltar em 2014. E termina afirma: "Ao menos para interromper essa relação com o poder, Serra é a melhor opção para o Brasil."

Em essência, os bancos estrangeiros dizem que tanto Dilma como Serra são confiáveis, mas para evitar que o PT e Lula fiquem no poder por 16 anos, seria melhor que Serra fosse eleito.

Existe uma enorme diferença com o Lula eleito em 2002, que já tinha uma aliança com uma parte da burguesia, mas ainda provocava temores nos setores majoritários do capital. Basta ver a instabilidade financeira naquela época (em que o dólar ultrapassou os R$ 4) e a estabilidade atual. Hoje o conjunto da burguesia encarou a eleição com tranqüilidade (inclusive a que apoiou a oposição de direita), e uma parte importante apoiou Dilma.

Os mais esperançosos poderiam dizer que tanto os trabalhadores como a grande burguesia podem estar certos ao mesmo tempo ao achar que foram vitoriosos com a eleição de Dilma. Isso estaria bem de acordo com a ideologia dominante de colaboração de classes. Mas a vida real não é assim. Em uma sociedade dividida em classes, em geral uma classe ganha quando a outra perde.

Mesmo no crescimento econômico atual isso pode ser visto. Em termos relativos os trabalhadores são mais explorados hoje que no governo FHC. Produzem muito mais, geram lucros gigantescos e ficam com uma parcela menor desse lucro do que antes. Qual a classe que sai vitoriosa das eleições então? A grande burguesia, sem nenhuma dúvida.

Não tiveram apenas uma, mas pelo menos três grandes vitórias.
A primeira delas foi eleger uma candidata que além de ter respaldo da alta burguesia e da maioria do congresso, ainda tem o apoio majoritário dos trabalhadores do país e de suas principais entidades de massas, como a CUT, Força Sindical, UNE, sindicatos, etc. Isso facilita em muito retomar projetos como a reforma da previdência, que já está em estudos.

A segunda foi a situação de relativa estabilidade econômica e política do país na qual se deu as eleições. No debate entre as duas principais candidaturas jamais esteve questionado o plano econômico neoliberal que está sendo aplicado no país. A discussão gerou ao redor de quem seria o melhor gerente para esse plano.

A terceira vitória para a burguesia é passar a ter Lula como uma salvaguarda do regime, que pode ser utilizado em momentos de crises políticas. Ou ainda voltar ao poder em 2014, com a lembrança das massas do crescimento econômico em seu governo.

Quais são as perspectivas?
Os trabalhadores elegeram Dilma sem grande entusiasmo. Não têm expectativas de grandes mudanças, apenas buscam defender as pequenas conquistas como emprego (mesmo precarizado), o Bolsa Familia e os reajustes no salário mínimo.

Mesmo isso, no entanto, estará em questão, caso a crise econômica que já atinge fortemente a Europa se generalize e atinja o Brasil. Se os governos europeus atacam duramente os trabalhadores de seus países pode-se imaginar o que vai acontecer no Brasil.

Já nos dias de hoje o país sofre as conseqüências da crise, com maiores dificuldades para suas exportações e uma inversão na balança de pagamentos (que mede as relações econômicas como um todo com o estrangeiro). No período de crescimento anterior, tínhamos uma balança superavitária. No ano passado já tivemos déficit e vamos a um rombo de mais de 50 bilhões de dólares em 2010.

Como forma de se prevenir da crise, a equipe de governo de Dilma Roussef já está planejando uma reforma da Previdência para o início do mandato. Aproveitando-se do inevitável apoio inicial, o novo governo, pelas notícias da imprensa, já estaria planejando uma reforma que aumentasse a idade para a aposentadoria.

Infelizmente os trabalhadores terão de fazer sua própria experiência de que não foi uma aliada que acabou de ganhar as eleições. Nós queremos fazer esse alerta: o novo governo Dilma vai atacar os direitos dos trabalhadores como vocês nunca imaginariam. É preciso começar a preparar a resistência contra a provável reforma da Previdência do governo Dilma
.

sábado, 16 de outubro de 2010

Decepção: PSOL e PCB divulgam notas defendendo voto 'contra Serra' no segundo turno

Leia abaixo as notas dos dois partidos que, na prática, passam a chamar o voto em Dilma. PSTU, que disputou a Presidência com Zé Maria, lançou nota defendendo o voto nulo





Posição do PSOL sobre o segundo turno
NENHUM VOTO A SERRA

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Nos sentimos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.

Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção na política.

No entanto, o PSOL se preocupa com a crescente pauta conservadora introduzida pela aliança PSDB-DEM, querendo reduzir o debate a temas religiosos e falsos moralismos, bloqueando assim os grandes temas de interesse do país. Por outro lado, esta pauta leva a candidatura de Dilma a assumir posição ainda mais conservadora, abrindo mão de pontos progressivos de seu programa de governo e reagindo dentro do campo de idéias conservadoras e não contra ele. Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira.

As eleições de 2002, ao conferir vitória a Lula, traziam nas urnas um recado do povo em favor de mudanças profundas. Hoje é sabido que Lula não o honrou, não cumpriu suas promessas de campanha e governou para os banqueiros, em aliança com oligarquias reacionárias como Sarney, Collor e Renan Calheiros. Mas aquele sentimento popular por mudanças de 2002 era também o de rejeição às políticas neoliberais com suas conseqüentes privatizações, criminalização dos movimentos sociais – que continuou no governo Lula -, revogação de direitos trabalhistas e sociais.

Por isso, o PSOL reafirma seu compromisso com as reivindicações dos movimentos sociais e as necessidades do povo brasileiro. Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente “NENHUM VOTO EM SERRA”, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País. Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto crítico em Dilma e voto nulo/branco. O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso País.

Executiva Nacional do PSOL – 15 de outubro de 2010.
Disponível no site http://psol50.org.br, neste link









  • Derrotar Serra nas urnas e depois Dilma nas ruas
    (Nota Política do PCB)


    O PCB apresentou, nas eleições de 2010, através da candidatura de Ivan Pinheiro, uma alternativa socialista para o Brasil que rompesse com o consenso burguês, que determina os limites da sociedade capitalista como intransponíveis. As candidaturas do PCO, do PSOL e do PSTU também cumpriram importante papel neste contraponto.

    Hoje, mais do que nunca, torna-se necessário que as forças socialistas busquem constituir uma alternativa real de poder para os trabalhadores, capaz de enfrentar os grandes problemas causados pelo capitalismo e responder às reais necessidades e interesses da maioria da população brasileira.

    Estamos convencidos de que não serão resolvidos com mais capitalismo os problemas e as carências que os trabalhadores enfrentam, no acesso à terra e a outros direitos essenciais à vida como emprego, educação, saúde, alimentação, moradia, transporte, segurança, cultura e lazer. Pelo contrário, estes problemas se agravam pelo próprio desenvolvimento capitalista, que mercantiliza a vida e se funda na exploração do trabalho. Por isso, nossa clara defesa em prol de uma alternativa socialista.

    Mais uma vez, a burguesia conseguiu transformar o segundo turno numa disputa no campo da ordem, através do poder econômico e da exclusão política e midiática das candidaturas socialistas, reduzindo as alternativas a dois estilos de conduzir a gestão do capitalismo no Brasil, um atrelando as demandas populares ao crescimento da economia privada com mais ênfase no mercado; outro, nos mecanismos de regulação estatal a serviço deste mesmo mercado.

    Neste sentido, o PCB não participará da campanha de nenhum dos candidatos neste segundo turno e se manterá na oposição, qualquer que seja o resultado do pleito. Continuaremos defendendo a necessidade de construirmos uma Frente Anticapitalista e Anti-imperialista, permanente, para além das eleições, que conquiste a necessária autonomia e independência de classe dos trabalhadores para intervirem com voz própria na conjuntura política e não dublados por supostos representantes que lhes impõem um projeto político que não é seu.

    O grande capital monopolista, em todos os seus setores - industrial, comercial, bancário, serviços, agronegócio e outros - dividiu seu apoio entre estas duas candidaturas. Entretanto, a direita política, fortalecida e confiante, até pela opção do atual governo em não combatê-la e com ela conciliar durante todo o mandato, se sente forte o suficiente para buscar uma alternativa de governo diretamente ligado às fileiras de seus fiéis e tradicionais vassalos. Estrategicamente, a direita raciocina também do ponto de vista da América Latina, esperando ter papel decisivo na tentativa de neutralizar o crescimento das experiências populares e anti-imperialistas, materializadas especialmente nos governos da Venezuela, da Bolívia e, principalmente, de Cuba socialista.

    As candidaturas de Serra e de Dilma, embora restritas ao campo da ordem burguesa, diferem quanto aos meios e formas de implantação de seus projetos, assim como se inserem de maneira diferente no sistema de dominação imperialista. Isto leva a um maior ou menor espaço de autonomia e um maior ou menor campo de ação e manobra para lidar com experiências de mudanças em curso na América Latina e outros temas mundiais. Ou seja, os dois projetos divergem na forma de inserir o capitalismo brasileiro no cenário mundial.

    Da mesma forma, as estratégias de neutralização dos movimentos populares e sindicais, que interessa aos dois projetos em disputa, diferem quanto à ênfase na cooptação política e financeira ou na repressão e criminalização.

    Outra diferença é a questão da privatização. Embora o governo Lula não tenha adotado qualquer medida para reestatizar as empresas privatizadas no governo FHC, tenha implantado as parcerias público-privadas e mantido os leilões do nosso petróleo, um governo demotucano fará de tudo para privatizar a Petrobrás e entregar o pré-sal para as multinacionais.

    Para o PCB, estas diferenças não são suficientes qualitativamente para que possamos empenhar nosso apoio ao governo que se seguirá, da mesma forma que não apoiamos o governo atual e o governo anterior. A candidatura Dilma move-se numa trajetória conservadora, muito mais preocupada em conciliar com o atraso e consolidar seus apoios no campo burguês do que em promover qualquer alteração de rumo favorável às demandas dos trabalhadores e dos movimentos populares. Contra ela, apesar disso, a direita se move animada pela possibilidade de vitória no segundo turno, agitando bandeiras retrógradas, acenando para uma maior submissão aos interesses dos EUA e ameaçando criminalizar ainda mais as lutas sociais.

    O principal responsável por este quadro é o próprio governo petista que, por oito anos, não tomou medida alguma para diminuir o poderio da direita na acumulação de capital e não deu qualquer passo no sentido da democratização dos meios de comunicação, nem de uma reforma política que permitisse uma alteração qualitativa da democracia brasileira em favor do poder de pressão da população e da classe trabalhadora organizada, optando pelas benesses das regras do viciado jogo político eleitoral e o peso das máquinas institucionais que dele derivam.

    Considerando essas diferenças no campo do capital e os cenários possíveis de desenvolvimento da luta de classes - mas com a firme decisão de nos mantermos na oposição a qualquer governo que saia deste segundo turno - o PCB orienta seus militantes e amigos ao voto contra Serra.

    Com o possível agravamento da crise do capitalismo, podem aumentar os ataques aos direitos sociais e trabalhistas e a repressão aos movimentos populares. A resistência dos trabalhadores e o seu avanço em novas conquistas dependerão muito mais de sua disposição de luta e de sua organização e não de quem estiver exercendo a Presidência da República.

    Chega de ilusão: o Brasil só muda com revolução!

    PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
    COMITÊ CENTRAL
    Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2010
    Disponível no site do PCB, neste link







  • LEIA  A POSIÇÃO DO PSTU
    Como lutar contra a direita nas eleições? Votando nulo






  • quinta-feira, 7 de outubro de 2010

    Como lutar contra a direita nas eleições? Vote NULO!

     Eduardo Almeida - Direção nacional do PSTU

    No governo FHC, os bancos lucraram R$ 35 bilhões, uma soma fantástica. Mas no governo Lula, os lucros dos bancos cresceram ainda mais, chegando a R$ 170 bilhões.

    O governo Lula teve uma vitória parcial no primeiro turno das eleições de 2010. Como nas eleições de Lula em 2002 e 2006, derrotou a oposição de direita, mas teve de amargar um inesperado segundo turno entre Dilma e Serra.

    Lula ampliou a maioria que já tinha na Câmara dos Deputados, passando de 380 para 402 deputados, deixando o bloco PSDB-DEM com 118 deputados. Ganhou pela primeira vez a maioria também no Senado, passando de 39 para 59 senadores. Por último, mas não menos importante, ainda ampliou o número de governos de Estado no primeiro turno, passando a governar mais estados de peso como o Rio Grande do Sul.

    Mesmo assim, não houve grandes comemorações no campo governista. A inesperada passagem para o segundo turno mostrou que sua candidata perdeu 7% dos votos em dez dias. Marina Silva, que capitalizou a maior parte do desgaste de Dilma, sai fortalecida e com peso importante nesse segundo turno.

    A oposição de direita se fortaleceu nessa reta final. Tem o apoio majoritário e maciço das empresas de TV e jornais. Mesmo tendo sofrido uma derrota eleitoral, ganhou um alento com a passagem para o segundo turno e a vitória em São Paulo e Paraná.

    O resultado do segundo turno está completamente aberto. Vai depender de um grande número de fatores como a posição de Marina Silva, a descoberta de novos fatos dos escândalos de corrupção, o comportamento nos debates etc. Mesmo assim, a popularidade – cerca de 80% – do governo Lula torna a hipótese de vitória de Dilma o mais provável resultado do segundo turno.

    Crescimento de Marina
    A candidatura de Marina foi concebida inicialmente como um instrumento auxiliar da campanha de Serra, cujo objetivo era dividir o voto feminino e petista de Dilma. Marina esteve apagada em boa parte da campanha, não se diferenciando em nada das campanhas majoritárias e espremida num patamar de 8 a 9%. Só cresceu a partir do desgaste de Dilma com as denúncias de tráfico de influência. Capitalizou a queda parcial da petista num eleitorado que resistia a seguir o PSDB, com componentes de esquerda e direita.

    Marina ocupou uma parte do espaço que foi de Heloísa Helena em 2006 com o discurso de ética na política. Mas uma candidata do PV, um partido que tem em sua direção Zequinha Sarney, falando em ética, é ridículo. O PV está presente em todo tipo de governo estadual, completamente apegado às verbas do Estado.

    Marina cresceu também a partir de uma manobra de direita: a campanha realizada por setores evangélicos mostrando que Dilma seria favorável ao aborto.

    Isso teve grande impacto em setores populares que não tinham sido afetados pelas denúncias de corrupção e tráfico de influência do PT. Marina Silva saiu em defesa clara de uma posição reacionária contra o aborto e questionando Dilma. A petista ficou na defensiva e disse que também era contra o aborto.

    Agora Marina terá de decidir o apoio a Serra ou a Dilma. Pode também se manter numa semineutralidade, liberando o voto. De uma forma ou de outra, surge como uma força ascendente das eleições, mais uma arma nas mãos da burguesia.

    A falsa polarização entre dois projetos semelhantes (Dilma e Serra) foi rompida nas eleições, com os quase 20% dos votos em Marina. No entanto, trata-se de outra falsa opção porque, em todas as questões fundamentais, como no plano econômico e na relação com o imperialismo, Marina expressou total acordo com o PT e PSDB.

    Quem é a direita?
    Governo, PT, PCdoB e CUT farão uma enorme campanha pelo voto em Dilma, argumentando que é necessário evitar a volta da direita. Nós também somos contra a volta do PSDB-DEM ao governo.

    Durante a campanha eleitoral, o PSTU foi duramente atacado pelo PSDB. Por duas vezes tentaram tirar nosso programa de TV do ar. Na primeira vez, porque mostramos como FHC tratava os aposentados e os chamou de vagabundos. Conseguimos manter nosso programa nessa vez, mas não na segunda.

    Quando Serra atacava Dilma ligando a petista à corrupção, mostramos em nosso programa que Serra também esteve ligado ao governo Arruda, do Distrito Federal. O PSDB conseguiu tirar nosso programa final do ar.

    Não queremos que a oposição de direita retorne. O governo FHC é lembrado pelos trabalhadores pelas privatizações e ataques aos trabalhadores. Serra seria uma continuação piorada de FHC por conta da crise internacional que se avizinha.

    É necessário lutar contra a direita, mas isso não significa votar em Dilma. Muitas vezes os termos “esquerda” e “direita” são bastante imprecisos. Hoje essa indefinição é tão ampla que inclui na “esquerda” a socialdemocracia europeia que administra o capitalismo há décadas na Europa. Ou ainda o PSB no Brasil que apresentou como candidato ao governo de São Paulo o presidente da Fiesp.

    Os marxistas definem a localização das posições políticas a partir da classe social representada. Aí a confusão desaparece. Para nós, os representantes da “direita” são os defensores da grande burguesia e do imperialismo. E como estão a grande burguesia e o imperialismo nessas eleições?

    Os banqueiros estão financiando as duas campanhas, e é provável que estejam dando mais dinheiro para Dilma que para Serra. Eles têm todas as razões para confiar em ambos. Durante os dois governos FHC, os bancos lucraram R$ 35 bilhões, uma soma fantástica. No entanto, nos dois governos Lula, os lucros dos bancos cresceram ainda mais, chegando a R$ 170 bilhões. Não por acaso, num dos jantares de apoio a Dilma estava presente o banqueiro Safra, uma das maiores fortunas do país.

    As grandes empresas, como um todo, quadruplicaram seus lucros no governo Lula. Este é o motivo pelo qual, no início de setembro, as empresas já tinham doado R$ 39,5 milhões para a campanha de Dilma e R$ 26 milhões para a de Serra.

    É verdade que a maioria das grandes empresas de comunicação, incluindo TVs e jornais, apoiam Serra. Isso possibilita ao governo uma imagem de vítima perante a burguesia. No entanto, Lula e Dilma têm a seu lado pesos pesados como a Vale, Eike Batista e inúmeros outros empresários.

    O apoio dos governos imperialistas também é uma referência importante para identificar quem representa a grande burguesia nas eleições. É indiscutível que todos eles estão muito tranquilos com as eleições no país, porque sabem que seus interesses estarão garantidos com PT ou PSDB. E também é inegável que Lula conta com uma enorme simpatia entre esses governos. Não é por acaso que conseguiu a realização da Copa e da Olimpíada no país, o que está sendo muito usado na campanha eleitoral.

    Por último, podemos ter como referência a posição dos políticos da direita tradicional, que sempre representaram a burguesia no país. Obviamente o PSDB e o DEM são partes importantes dessa representação política. Mas se pode dizer a mesma coisa de Sarney, Collor, Maluf, Jader Barbalho que apóiam Dilma.

    Voto nulo no segundo turno
    Na verdade, temos dois representantes da grande burguesia e da direita nesse segundo turno. Dilma é apoiada pelo PT, pela CUT e por uma parte da esquerda do país, por expressar a colaboração de classes entre a grande burguesia (que mandou no governo Lula assim como no de FHC) e os trabalhadores. Essa é a grande confusão política existente hoje entre os trabalhadores. Não ajudaremos a ampliar essa confusão.

    Cada voto dado em Dilma ou em Serra ampliará a força do novo governo eleito para atacar os trabalhadores. Não se pode esquecer a crise econômica internacional que se avizinha. Não é por acaso que tanto Dilma quanto Serra já manifestaram que vão implementar uma nova reforma da Previdência assim que eleitos.

    Cada voto nulo nesse segundo turno significará menos força para o governo eleito. Foi impossível para a luta dos trabalhadores nessa conjuntura romper a falsa polarização eleitoral entre as duas candidaturas. Mas é necessário expressar nossa rejeição às duas alternativas patronais em disputa. Não serão eleitos em nosso nome.

    quarta-feira, 6 de outubro de 2010

    Tome Partido: Venha para o PSTU!

    terça-feira, 5 de outubro de 2010

    Nota de Esclarecimento sobre o resultado das eleições

    O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU Bahia, vem através desta, agradecer a todos e todas que apoiaram as nossas candidaturas, e estiveram conosco lado a lado neste processo eleitoral apoiando nossa defesa do socialismo e nos confiando o seu voto.


    Assim como muitos de nossos eleitores e apoiadores, fomos pegos de surpresa ao não vermos divulgados nossos votos no momento da apuração. Muitos meios de comunicação divulgaram, bastante equivocadamente, que nossos candidatos haviam recebido zero voto ou que nossas candidaturas haviam sido impugnadas. Na realidade nossas candidaturas aguardavam julgamento por terem entregado um documento secundário com atraso. Devido a um problema do TSE, que não teve a competência necessária para julgar os recursos dos candidatos no prazo que ele mesmo estipulou, nossos votos foram contados em separado e só foram divulgados muito depois dos demais. O mesmo tratamento dado aos corruptos ficha-suja da política burguesa foi dado às candidaturas ficha-limpa e socialistas do PSTU.


    Nos orgulhamos de ter tido os votos que conseguimos, pois eles demonstram que mesmo num processo desigual, com as empresas dando rios de dinheiro aos grandes partidos, com o tempo desigual de aparição na mídia e com os erros da justiça eleitoral, o nosso programa conseguiu chegar aos trabalhadores e a juventude do nosso estado.


    Para o PSTU o fim destas eleições não representa uma interrupção na nossa luta política. Mais do que nunca, com a previsível eleição dos corruptos e representantes dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros, os trabalhadores terão que continuar resistindo a duros ataques. Wagner foi reeleito, junto com o carlista Otto Alencar. O governo elegeu maioria no parlamento. A direita teve novamente os deputados mais votados na Bahia. Nas eleições presidenciais, Dilma e Serra disputam o segundo turno. Votar em Serra é votar junto com FHC, Cesar Maia, Yeda Crusius, ACM Neto, velhas figuras da direita desse país. Votar em Dilma seria votar junto com Maluf, Collor, Sarney, Jader Barbalho, Geddel, César Borges e outras figuras da mesma direita.


    O PSTU alerta todos os trabalhadores dos ataques que virão, seja qual for o governo eleito, e estará nas lutas contra as medidas destes governos que só beneficiam os ricos. Chamamos todos a votarem nulo no segundo turno, em defesa dos direitos dos trabalhadores e do socialismo.



    Saudações Socialistas,

    Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU Bahia

    Confira a votação dos nossos candidatos:
    governador
    votos
    %
    posição

    Prof Carlos
    6.560




    Senador
    votos
    %
    posição

    Albione
    14.088
    0,12
    10º


    Deputado Federal
    votos



    Danilo Marques
    1.911



    Votos legenda
    3.646



    TOTAL
    5.557









    Deputado Estadual
    votos



    Prof. Paula
    148



    Índio
    1.404



    Votos legenda
    3.961



    TOTAL
    5.513








    quinta-feira, 30 de setembro de 2010

    PSTU - BA comemora seu aniversário!

    quarta-feira, 29 de setembro de 2010

    PSTU - Programa de Encerramento

    No dia 3 de outubro, vote no PSTU!

    Leve sua cola com os números dos candidatos socialistas!






    Fala Zé Maria: Vote contra a direita, vote 16*

    As eleições estão chegando, e a campanha chega à reta final. Está na hora de decidir em quem votar. Vote contra a direita, vote nos candidatos do PSTU.

    Alguns podem pensar que é melhor votar em Dilma para evitar a volta da direita. De fato, as pesquisas têm demonstrado grande possibilidade de Dilma se eleger no primeiro turno. Serra é o representante das privatizações – que Lula não cancelou. Mas quem é a direita?

    Na verdade, são “duas direitas” disputando o aparato de Estado. Dilma e Serra têm o mesmo projeto para o país. Nos governos do PSDB e nos dois mandatos de Lula, os banqueiros e os grandes empresários se deram muito bem. No governo Lula, lucraram mais que no de FHC. Alguns dos setores mais importantes da burguesia estão apoiando Lula.

    Nós, do PSTU, queremos conversar com os trabalhadores e jovens que estão prestes a votar. Durante os últimos meses, tentamos mostrar aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros uma alternativa que realmente os representasse e atendesse às suas necessidades.

    As candidaturas de Dilma, Serra e Marina são apoiadas e financiadas pelos maiores bancos e pelas maiores empresas do país. Depois, no governo, eles pagarão esses favores com ataques aos direitos dos trabalhadores, arrocho salarial e sucateamento da saúde, educação, transportes.

    Nós, ao contrário, queremos o apoio dos trabalhadores e estudantes conscientes. Precisamos do seu voto.

    Temos orgulho de não aceitar dinheiro de nenhum setor da burguesia. Mantemos nossa independência financeira, o que é imprescindível para manter nossa independência política em relação a todos os setores da burguesia. Ficamos com nossos poucos recursos e nossa campanha modesta.

    Em compensação, você não vai ver o PSTU nos noticiários envolvido em escândalos de corrupção. Você não vai ver o PSTU na TV defendendo políticas contra os aposentados, anunciando cortes de recursos para a saúde e a educação.

    O PSTU vai estar ao seu lado, nas lutas do dia-a-dia, nas campanhas eleitorais, nas greves por melhores condições de trabalho, pela reforma agrária e todas que servirem para trazer benefícios aos trabalhadores e à juventude, pelo fim da exploração.

    Dizemos aos trabalhadores que, se não houver um programa econômico que rompa com o imperialismo e o FMI, as mudanças necessárias ao país não vão acontecer, pois as nossas riquezas são sugadas. É por isso que defendemos o não-pagamento das dívidas, a estatização dos bancos e o controle de capitais e apoiamos as lutas por salário e emprego dos trabalhadores.

    Um voto seu no PSTU significa um voto num programa socialista que, se não fossem nossas candidaturas, estaria ausente da campanha eleitoral em boa parte do país. Você que está conosco nas lutas aposte em nós também nas eleições.

    Vote em nossos candidatos e convide seus colegas de trabalho, amigos, familiares, vizinhos a votarem 16 também. Some-se à nossa campanha ajudando a convencer mais pessoas a votar em nossos candidatos. No dia da eleição, leve sua colinha com o número dos nossos candidatos. Não esqueça: este ano, é preciso dois documentos para votar, o título e outro documento com foto (RG, identidade profissional, carteira de habilitação etc.)

    Não será um voto perdido. É um voto para manter viva a luta da classe trabalhadora contra os patrões e fortalecê-la para o futuro. É hora de fortalecer a verdadeira esquerda no país. O voto contra a direita, o verdadeiro voto de protesto é no 16!

    Contra burguês, vote 16!

    * escrito por Zé Maria

    quinta-feira, 23 de setembro de 2010

    Lurdez da Luz apoia os candidatos do PSTU

    quarta-feira, 22 de setembro de 2010

    Após 13 dias de greve, metalúrgicos da Bahia conquistam 9% de reajuste salarial



    Os metalúrgicos da Bahia retornaram as atividades nesta segunda-feira (20), após 13 dias de greve. Nas assembléias, a categoria decidiu pelo fim da greve geral com a aprovação da proposta de 9% de reajuste salarial e mais um Bônus de 2.200 reais para 20 de Outubro. Durante a greve, cerca de 30mil trabalhadores estiveram parado, e só na FORD/Camaçari,  10.250 carros deixaram de ser produzidos.

    Para Indio, do movimento de oposição metalúrgica (MOM - CSP Conlutas) e candidato a deputado estadual pelo PSTU, "a greve foi uma vitória para a categoria". Segundo o operário, as conquistas poderiam ser maiores se o governador Wagner intervisse nas negociações a favor dos trabalhadores. "O mesmo governador que garante insenções fiscais para a FORD, não exigiu que esta empresa garantisse melhores condições de trabalho para nós. Mais uma vez, ele mostrou o seu lado. Tudo para a FORD e nada para os trabalhadores! A FORD segue sem pagar nenhum nenhum tipo de imposto, sequer água, luz e telefone. Mas, nós trabalhadores seguimos com salários baixos que mal dá pra pagar as despesas mensais", comentou Índio.

    Durante todo o período da campanha salarial e da greve dos metalúgicos, o PSTU esteve presente, colocando todos os seus esforços e militância pela vitória dos operários da Bahia.

    domingo, 19 de setembro de 2010

    Acompanhe o Diário de Greve dos Metalúrgicos no seu 12° dia

     Acompanhe o Díario de Greve dos Metalúrgicos da Bahia no blog do Índio! (clique aqui)


    Veja aqui os programas eleitorais do PSTU a serviço da luta dos metalurgicos.
    Veja a galeria de fotos da greve (clique na imagem)

    Greve dos Metalúrgicos da Bahia

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    Debate ONLINE dos presidenciáveis da esquerda



    A TV só mostra 3 candidaturas, mas são nove que estão disputando a presidência.
    O Brasil de Fato promove o debate dos presidenciáveis da esquerda.
    21 de setembro, às 21 horas.
    confirmados:
    Ivan Pinheiro, Rui Pimenta e Zé Maria
    Assista ao vivo no site:
    www.brasildefato.com.br

    Leia nota do PSTU sobre a lamentável ausência de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL)  do debate mediado pelo jornal Brasil de Fato para participar de evento de entidade empresarial. clique aqui.

    PSTU faz dia nacional do “Contra Burguês, vote 16”

    Na capital baiana, o "Dia Nacioanl Contra Burguês" ocorreu na Praça Piedade, no centro da cidade. Cerca de 20 militantes do PSTU, além de apoiadores, fizeram panfletagem e, com carro de som, apresentaram à população o candidato ao governo, professor Carlos Nascimento. O candidato defendeu a educação pública, denunciou a violência policial contra a juventude negra e a discriminação contra gays e lésbicas.

    Como a praça fica próxima a um centro comercial da capital, muitos trabalhadores puderam ouvir as propostas do PSTU. "Você é o único que fala essas coisas", chegou a dizer uma pessoa que passava pelo local ao candidato socialista, referindo-se à defesa do setor LGBT.

    Veja aqui como foi o dia no resto do país.

    quinta-feira, 16 de setembro de 2010

    O dia do "contra-burgês, vote 16" na Bahia começou logo cedo em Camaçari

    Hoje, 16 de setembro, em todo o país, os militantes e apoiadores das candidaturas do PSTU estão saindo às ruas com a campanha "Dia Nacional do Contra Burguês, Vote 16”. Em Camaçari, as atividades começaram logo cedo. Por volta das 9 horas os militantes do PSTU percorreram as ruas do bairro Nova Vitória, onde mora o metalúrgico da Ford e candidato a deputado estadual José Wellington dos Santos, o Índio.

    A caminhada começou logo após a assembleia dos metalúrgicos, que estão em greve desde o dia 8. Com panfletos e bandeiras e embalados pelo jingle do candidato, os militantes conversaram com as pessoas e visitaram moradores, grande parte deles operários como Índio. 

    Às 17h, a campanha será levada, por militantes e apoiadores, para a praça da Piedade, no centro de Salvador!  Contamos com a sua presença! 

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    Metalúrgicos da Bahia decidem pela continuidade da greve e realizam ato nesta terça-feira (14)

     fonte: CSP - Conlutas

    Os metalúrgicos da Bahia, em greve desde a quarta-feira (8/09), não aceitaram a proposta apresentada empresa de 7% de reajuste e decidiram pela continuidade da greve em assembleia realizada nesta segunda-feira (13).

    Os trabalhadores darão a resposta aos patrões com ato público nesta terça-feira (14). Também farão uma passeata que percorrerá as principais ruas de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, e contará com o apoio dos movimentos sociais.

    O objetivo do ato é chamar a atenção da população para a greve que já atinge 60 indústrias metalúrgicas em todo estado da Bahia e denunciar os ataques sofridos pela categoria. A patronal entrou com ação na justiça pedindo a ilegalidade da greve. A empresa Ford utiliza-se de interditos proibitórios, mecanismo jurídico que proibe a mobilização dos trabalhadores na porta da empresa, para atacar a categoria e impedi-la de exercer o direito de greve.

    Em Camaçari, 17 mil metalúrgicos já aderiram à greve. No complexo Ford, onde existem 29 empresas, há em torno de 10 mil trabalhadores de braços cruzados. Tudo indica que até a sexta-feira (10) deixaram de ser produzidos 3.100 carros.

    O MOM (Movimento Operário Metalúrgico) estará presente no ato desta terça-feira e mostrará força dos trabalhadores mobilizados na luta pelos seus direitos.

     

    segunda-feira, 13 de setembro de 2010

    Nesta quinta, PSTU promove em todo o país o “dia do 16”

    Partido leva às ruas o dia nacional do “contra burguês, vote 16”. Em salvador, "o dia do 16" vai ser às 17H, na Praça da Peidade. Participe!

    A falsa polarização entre PT e PSDB, imposta pelos grandes meios de comunicação, tornou essa campanha eleitoral a mais fria dos últimos anos. Ao mesmo tempo as candidaturas da esquerda socialista sofrem o boicote da mídia, enquanto os principais candidatos contam com orçamento milionário, tempo de TV e um exército de cabos eleitorais nas ruas.

    Para se contrapor a isso, a militância do PSTU em todo o país vai às ruas no próximo dia 16, quinta-feira. Será um dia nacional de mobilização das candidaturas socialistas. Os militantes do PSTU e apoiadores vão sair com suas bandeiras, carros de som, panfletos, bancas, e tudo mais que estiver à mão para mostrar à população que existe uma alternativa de esquerda para essas eleições.

    Em Salvador, a concentração acontecerá na Praça da Pidedade, às 17H.

    sábado, 11 de setembro de 2010

    Por que votar em Danilo Marques?

    Na semana da Parada Gay da Bahia, candidatos do PSTU Bahia assinam a campanha da ABGLT

    No próximo domingo acontecerá a 9ª Parada Gay da Bahia. Esta semana está sendo dedicada a diversos espaços de discussão sobre o tema LGBT, e o PSTU Bahia aproveita a oportunidade para assinar a campanha da ABGLT: “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”. Todos os candidatos do PSTU no estado assinaram o termo de compromisso com a campanha, com destaque para os candidatos ao governo do estado Prof. Carlos Nascimento e o candidato a dep. Federal Danilo Marques, dois candidatos que mais do que apoiadores do movimento LGBT são militantes do setor.

    O PSTU defende as bandeiras históricas de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBTT) desde a sua fundação em 1994. Estivemos presentes nas principais lutas travadas pelos homossexuais em defesa de seus direitos. Mais do que isso, temos um programa específico para o combate aos problemas sofridos pela comunidade gay que está sendo levantado por nossos candidatos nestas eleições.

    Queremos dizer que os candidatos do PSTU estão assinando a campanha da ABGLT, porém, com algumas importantes ressalvas. Estamos assinando para que fique público que nossos candidatos apóiam de forma intransigente a luta contra todo tipo de opressão, particularmente a homofobia. Tal apoio não é somente formal, mas é prático, tal como demonstrou nosso candidato a presidente José Maria de Almeida, que esteve presente na primeira marcha contra a homofobia em Brasília no começo deste ano e nosso candidato a deputado federal pela Bahia Danilo Marques, que dedicou uma semana de programa eleitoral para defender o fim da homofobia.

    Contudo, precisamos dizer que nosso programa político vai além dos eixos propostos pela campanha da ABGLT. Por sermos um partido socialista, entendemos que os problemas sofridos pelos homossexuais são agravados pelo neoliberalismo e são sentidos de maneira mais dramática pelos LGBTs da classe trabalhadora. Por isso, não só defendemos a união civil, mas a extensão de diversos outros direitos sociais para esse setor da população.

    Queremos a criminalização da homofobia, mas achamos que o PL 122, embora necessário é ainda insuficiente. Do mesmo modo, somente a adoção do nome social para travestis e transexuais não garantirá inclusão. Defendemos um sistema de saúde verdadeiramente público e estatal para dar conta da especificidade da saúde LGBT. Defendemos um sistema de ensino público e radicalmente laico, com o fim da intervenção das igrejas na educação para que esta deixe de ser fonte de reprodução das ideologias e da moral dominantes. Defendemos políticas públicas universalizantes, que assegurem direitos iguais e o respeito à diversidade, bancadas pelo Estado, contra as privatizações, sem parcerias público/privadas, sem a terceirização dos serviços para ONGs e sem qualquer forma de mercantilização de direitos sociais.

    Por fim, queremos dizer que o Brasil é recordista em violência contra LGBT's. Se tal quadro dramático ainda persiste, isso se deve em parte à política demagógica do governo Lula que, após dois mandatos, não aprovou nenhuma lei que garanta qualquer das reivindicações dos LGBT's. Não concordamos com a avaliação positiva que muitos setores do movimento fazem deste governo. Em verdade, Lula só fez capitular aos setores fundamentalistas das bancadas católica e evangélica em nome de alianças governamentais que marginalizaram o movimento homossexual.


    Neste domingo (dia 12/09) a militância do PSTU estará presente na 9ª Parada Gay da Bahia porque entendemos que este é um importante espaço de disputa. Para além do caráter festivo da parada Gay, achamos importante que ela sirva como um instrumento de luta de todos e todas que são contra todas as formas de opressão. Somente a luta direta e a defesa explícita das bandeiras LGBTs poderão combater o preconceito. Somente a luta pela transformação radical da sociedade irá criar as bases para uma mudança na mentalidade social. Por isso defendemos o socialismo.


    *Danilo Marques 1616 – Dep. Federal
    Com contribuição de Douglas Borges da Secretaria LGBT do PSTU

    sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    Greve dos Metalúrgicos da Bahia, o PSTU apoia essa luta!


    Na última quarta-feira, os metalúrgicos da Bahia deflagraram greve por aumento salarial , plano de cargo e salário e redução da jornada de trabalho. Após nove tentativas de negociação da Fetim-Bahia - Federação dos trabalhadores nas industrias metalúrgicas da Bahia -  com o Sindicato Patronal e a tentativa de mediação da negociação pela Delegacia Regional do Trabalho-DRT, a patronal continou não cedendo às reivindicaçãoes dos trabalhadores. Enquanto os metalúrgicos exigem aumento real de salário, os patrões oferecem apenas 7%.

    Diante do impasse, o operários uniram forças e deflagraram a greve. No primeiro dia de paralisação, 30 empresas em Salvador e Região Metropolitana tiveram suas produções interrompidas. No Complexo Ford, em Camaçari, onde atuam 27 empresas parceiras e cerca de 10 mil trabalhadores, o movimento começou ainda na madrugada, durante a chegada dos funcionários do primeiro turno. Cerca de mil carros deixarão de ser produzidos. Duas empresas de autopeças, fornecedoras da Ford, também tiveram as atividades interrompidas: a IMBE e a ThyssenKrupp.

    Infelizmente, o sindicato (CTB) quer impulsionar a luta apenas por aumento de 12%  e diz, em alto e bom som, que o plano de cargo e salário deve ficar para uma próxima greve. Mas esse não é o clima do chão da fábrica. Os trabalhadores estão com disposição de lutar até a vitória por 18,61% de aumento, redução da jornada e plano de cargos e salários. O MOM  (Movimento de Oposição Metalúrgica - filiado à CSP- Conlutas) defende essas bandeiras. Isto porque, os trabalhadores metalúrgicos na Bahia chegaram ao seu limite. Enquanto a FORD, por exemplo, faturou, só no primeiro semestre desse ano, mais de 5 bilhões de reais, resta aos operários jornadas exaustivas, lesões ocupacionais e um dos piores salários de montadoras do Brasil. "A hora é agora", defende Ìndio, operário da FORD e candidato pelo PSTU a dep. estadual.


    Segundo dia de greve
    Já segundo dia de greve, cerca de 15 mil trabalhadores em Camaçari aderiram ao movimento. Infelizmente, a assembléia convocada para este dia não aconteceu porque, quando os trabalhadores chegaram  para decidir o rumo do movimento, o sindicato mandou os trabalhadores irem pra casa e só voltarem na segunda-feira.

     Desde o íncio da campanha salarial, o PSTU esteve ao lado dos operários. O PSTU apoia essa luta e tem colocado todos os seus esforços na construção da greve dos metalúrgicos da Bahia!! O candidato ao governo da Bahia pelo PSTU, Prof. Carlos, esteve presente nas mobilizações dos metalúrgicos levando a solidariedade das candidaturas classistas e socialistas do PSTU.



     Acompanhe o Díario de Greve dos Metalúrgicos da Bahia no blog do Índio! (clique aqui)



    Veja aqui os programas eleitorais do PSTU a serviço da luta dos metalurgicos.
    Veja as fotos do primeiro dia de greve (clique na imagem).

    Greve dos Metalúrgicos da Bahia

    Grito dos Excluídos: Bloco do PSTU “Por uma Segunda Independência”


    No dia em que se comemora a Independência do Brasil, o PSTU foi às ruas de Salvador para lutar por uma verdadeira soberania do país. Militantes e simpatizantes formaram o bloco “Por uma segunda independência” e, ao som de batucadas, reivindicaram o não pagamento da dívida externa, a saída das tropas da ONU do Haiti e a reestatização das empresas privatizadas. Em destaque, o bloco do PSTU declarava apoio à luta dos metalúrgicos da Bahia em campanha salarial.


    Os candidatos do PSTU encabeçavam o bloco. No decorrer do percurso, as candidaturas classistas e socialistas receberam grande apoio. Os trabalhadores cumprimentavam os candidatos, declaravam o voto e deixavam mensagens de solidariedade.




    Veja mais fotos aqui.

    Prof. Carlos na TV

    quinta-feira, 9 de setembro de 2010

    Zé Maria fala da greve dos Metalúrgicos da Bahia em chat


    Hoje, o Zé Maria participou de um chat ao vivo, pela twitcam, com internautas do Brasil inteiro. O bate papo começou logo após o programa eleitoral, quando o candidato pelo PSTU à presidência da República respondeu, ao vivo, as perguntas feitas pelos internautas. Zé Maria falou sobre legalização do aborto, estatização do sistema de transportes, dívida pública, socialismo, entre outros temas.  No chat, o candidato ainda destacou o exemplo dos metalúrgicos da Bahia em greve: "A greve dos metalúrgicos da Bahia é um exemplo para todos os trabalhadores"!

    quarta-feira, 8 de setembro de 2010

    TV PSTU

    Assista na TV PSTU os programas eleitorais a serviço da campanha salarial dos metalúrgicos da BAHIA.


    Clique aqui para ver os programas.



    TODO APOIO À GREVE DOS METALÚRGICOS DA BAHIA!

    CONSTRUIR O APOIO À CAMPANHA SALARIAL NA LUTA E NAS ELEIÇÕES!

    A campanha salarial dos trabalhadores metalúrgicos da Bahia chega em um momento crucial. Depois de semanas de intransigência da patronal os operários resolveram entrar em greve na luta por melhores salários, redução da jornada, plano de cargos e salários, entre outras demandas. A Ford na Bahia tem lucrado milhões à custas dos trabalhadores. A fábrica bate recorde de produtividade. Os governos dão milhões em isenções de impostos, doações de verbas e infraestrutura. Mesmo assim a Ford impõe um ritmo de trabalho desumano, criando uma legião de lesionados. Além disso, a Ford na Bahia paga um dos salários mais baixos do Brasil, um verdadeiro desrespeito pelo trabalhador baiano. Essa situação expõe o absurdo da exploração da Ford na Bahia. Mas enquanto a maioria dos candidatos e partidos elogiam e defendem a Ford como a oitava maravilha da Bahia, o PSTU e seus candidatos vão mostrar o lado dos trabalhadores.

    O PSTU tem como princípio a utilização do espaço eleitoral para fortalecer a luta dos trabalhadores. Neste momento, em que os trabalhadores da indústria metalúrgica entram em um momento crucial de sua mobilização, é importante construir todo apoio possível para que esta luta se torne vitoriosa. Nossos militantes estarão construindo este apoio participando das mobilizações e ajudando diretamente na luta. Mas achamos que em um momento de eleições, em que o conjunto da população se volta para debater o futuro do país, é possível e necessário fazer mais. O PSTU colocará toda a sua participação nas eleições a serviço do fortalecimento e da divulgação desta luta. Todos os nossos programas de TV e rádio nesta semana, e todo espaço que tivermos na mídia será utilizado para apoiar a luta dos trabalhadores. Abriremos o espaço para que qualquer trabalhador ou sindicato metalúrgico defenda a greve livremente em nossos programas. Chamamos os companheiros do PCdoB, que dirigem a Federação dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica da Bahia a fazer o mesmo, e ajudar a fortalecer a unidade dos trabalhadores nesta luta.

    Saudações socialistas,

    Direção Estadual do PSTU
    Candidatura de Carlos Nascimento 16, Governador.
    Candidatura de Albione Souza 160, Senador.
    Candidatura de Danilo Marques 1616, Deputado Federal.
    Candidatura de Índio 16123, Deputado estadual.


    ASSISTA OS PROGRAMAS DO PSTU DEDICADOS À LUTA DOS METALÚRGICOS:

    TERÇA: PROGRAMA DE DANILO MARQUES (Rádio: 7h25 e 12h25. TV:13h25 e 20h55)
    QUARTA: PROGRAMA DE PROF. CARLOS, ALBIONE E ÍNDIO (Rádio: 7h00 e 12h00. TV:13h00 e 20h30)
    QUINTA: PROGRAMA DE DANILO MARQUES (Rádio: 7h25 e 12h25. TV:13h25 e 20h55)
    SEXTA: PROGRAMA DE PROF CARLOS, ALBIONE E ÍNDIO (Rádio: 7h00 e 12h00. TV:13h00 e 20h30)
    ENTREVISTA DE PROF CARLOS NA TV ITAPOAN (19H40)
    SÁBADO:PROGRAMA DE DANILO MARQUES (Rádio: 7h25 e 12h25. TV:13h25 e 20h55)

    quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Programa do PSTU : Pela retirada das tropas do Haiti

    quarta-feira, 1 de setembro de 2010