ACM Neto: o que as pesquisas não dizem, a realidade nos conta

No “reino” do prefeito “Netinho” Salvador é vendida como a cidade do turismo, como diz o ditado popular, pra “inglês vêr”

Governador Rui Costa (PT): caviar para a classe média e os turistas, lata de sardinha para os trabalhadores

O governador do PT declara que é preciso criar linhas especiais para atender um setor da classe média que não se sente atraída pelo transporte coletivo de Salvador.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

PSTU defende casamento gay

Diferente dos demais candidatos à presidência da República, que são contrários ao casamento gay ou não apresentam claramente a sua posição sobre o assunto, Zé Maria, assim como todos os candidatos do PSTU, defende categoricamente o direito à união civil e ao casamento entre homossexuais. "Todos possuem o direito à felicidade", afirma Zé Maria.

O PSTU abraça essa bandeira, assim como da criminalização da homofobia, do direito de adoção por casais homossexuais, de serviços públicos que respeitem as diferenças e da incorporação da disciplina de Educação Sexual voltada para a diversidade no ciclo básico de Ensino.

Recentes crimes contra a mulher mostram o caráter machista de nossa sociedade

Patrícia Vale, militante do PSTU no Rio de Janeiro




O caso do goleiro Bruno, acusado da morte de Elisa Samudio, expõe o machismo existente em nossa sociedade, o qual leva milhares de mulheres à morte todos os anos em nosso país. O mesmo machismo responsável pela morte da cabeleireira mineira Maria Islaine, assassinada em seu trabalho pelo ex-marido, e por outro caso recente que tem sido acompanhado pela imprensa, o da advogada Mércia Nakashima, assassinada em São Paulo.



Estes casos mostram também os limites da nossa sociedade para o combate ao machismo. A Lei Maria da Penha não protegeu Maria Islaine, que havia denunciado 8 vezes o ex-marido por agressões e ameaças, nem Elisa Samudio que denunciou Bruno em novembro do ano passado, por agressão, cárcere privado e por tê-la forçado a tomar uma substância abortiva. Estas mortes foram anunciadas e tanto a polícia como a Justiça não fizeram nada para evitá-las.



De vítima à culpada


No caso de Elisa Samudio, a juíza do Juizado de Violência Doméstica que recebeu a denúncia em novembro, negou seu pedido de proteção alegando que não cabia a aplicação da Lei Maria da Penha, uma vez que ela teve com Bruno apenas uma relação eventual e que a Lei teria o objetivo de proteger a família. O exame que comprovou que Elisa havia tomado substância abortiva só foi realizado 8 meses depois, ela já estava desaparecida. A lei e a Justiça deveriam proteger a mulher, sem estabelecer julgamentos moralistas, a mulher que é vítima de todo o machismo reproduzido por nossa sociedade. Vítima da violência praticada pelo pai, namorado, marido, ex-companheiro ou qualquer outro homem.

No caso da morte de Elisa vemos também o machismo se expressar nos comentários que tentam justificar seu assassinato, desqualificando-a. Em geral, nos casos de violência contra a mulher, a vítima passa a ser culpada pela violência que sofreu. Se foi estuprada, foi porque usava uma roupa provocante. Se foi assassinada, mereceu, pois teve algum comportamento inaceitável para a sociedade. Repudiamos todo tipo de comentário ou argumento que justifica a violência cometida contra a mulher.

A impunidade alimenta o machismo


Segundo pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Zangari, 10 mulheres são mortas por dia no Brasil. A maioria delas é assassinada por seus maridos ou ex-companheiros, motivados por ciúmes, inconformados com o fim de uma relação ou com a resistência da mulher em se submeter a eles. São muitos casos como o de Elisa, Maria Islaine, Mércia e Eloá, a menina de 15 anos assassinada pelo namorado, após a polícia acompanhar o seqüestro dela por vários dias seguidos. São muitas mulheres violentadas física e psicologicamente e assassinadas todos os dias, dentro de nossa família, na vizinhança ou em caso contado por algum conhecido. São muitos os casos que não aparecem na imprensa, que a polícia não investiga, em que o culpado não é preso.

Se de uma forma geral, a impunidade é grande em nosso país, nos casos de violência contra a mulher ela é quase a regra. Há bem pouco tempo, os casos de assassinatos de mulheres por seus maridos eram interpretados como “legítima defesa da honra”. Antes da Lei Maria da Penha, o homem que agredia uma mulher era no máximo condenado a pagar cesta básica. Hoje, mesmo com a lei mais rígida, não vemos o homem agressor ser preso. Ao contrário, mesmo depois de denunciado, a violência sempre se repete, culminando em muitos casos com a morte da mulher.






O caráter de classe na violência contra a mulher

É verdade que a violência atinge tanto as mulheres burguesas como as mulheres da classe trabalhadora. No entanto, a possibilidade de reagir e libertar-se da situação de agressão é diferente para as mulheres trabalhadoras. Elas sofrem com o desemprego e por isso muitas vezes dependem financeiramente do homem que as agride, não têm creche para deixar os filhos e por isso não podem trabalhar, o Estado não garante casas-abrigo e atendimento psicológico a estas mulheres. Por isso, a lei não é suficiente para colocar fim à violência contra a mulher. É necessário que o Estado garanta as condições necessárias para a libertação da mulher de toda situação que a oprima.

A luta contra o machismo é também a luta por uma sociedade socialista

Os milhares de casos de violência e morte de mulheres, a impunidade que os cerca, a insuficiência da lei, a desigualdade imposta à mulher em relação ao homem no trabalho e no acesso a direitos, tudo isso é fruto da sociedade em que vivemos. A sociedade capitalista reproduz o machismo, pois se beneficia dele. As diferenças existentes entre mulheres e homens são transformadas em desigualdade para que o capitalismo possa melhor explorar toda a classe trabalhadora. Os menores salários pagos às mulheres, por exemplo, garantem lucros maiores para os capitalistas. Sendo assim, para que a libertação da mulher ocorra de fato, pondo fim a todo o machismo existente, é necessária a transformação da sociedade, para um modelo que não se alimente de desigualdades, mas que, ao contrário, combata todas as suas formas, uma sociedade socialista.




PSTU reivindica democracia nos debates da TV

Nesse dia 29 de julho, o PSTU entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral reivindicando a participação de Zé Maria no debate que será realizado pela TV Bandeirantes no dia 5 de agosto.
Seguindo a prática antidemocrática dos veículos de comunicação em eleições anteriores, a Bandeirantes convidou somente os candidatos de partidos com representação parlamentar para o debate. Desta forma, embora amparado pela Lei dos Partidos, a emissora priva a população de conhecer todos os programas que disputam as eleições.


Ao criticar a medida da emissora, Zé Maria ressaltou a pesquisa realizada pelo Datafolha, informando que 88% dos eleitores usam a TV para obter informações que os levem a uma opinião sobre as eleições. "Isso significa que, ao não permitir a participação de todos os candidatos, a emissora passa uma informação errada para a população sobre quais candidatos concorrem às eleições. Desconhece um direito fundamental da população e contribui para manipular a opinião dos eleitores”, afirma Zé. O candidato argumenta ainda que as empresas de televisão são concessionárias de um espaço público e, portanto, são os interesses públicos que devem prevalecer. “Não pode ser que seja permitida às empresas privadas tamanha interferência no processo eleitoral do país” concluiu Zé Maria.
fonte. www.pstu.org.br

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Candidatos do PSTU fazem campanha em Camaçari!



Neste último sábado, 24, nem mesmo a chuva impediu que os candidatos do PSTU estivessem em uma atividade num bairro de Camaçari. Índio que é candidato a Dep. Estadual e morador do bairro caminhou junto ao Prof. Carlos, candidato ao Governo e Danilo Marques, candidato a Dep. Federal. A caminhada contou ainda com apoiadores das candidaturas, militantes do PSTU, a esposa e filha de Índio.

Com direito a jingle em ritmo baiano os candidatos panfletaram e conversaram com os moradores da comunidade apresentando as candidaturas socialistas e um programa a favor dos trabalhadores, ouvindo também as reivindicações da população. Durante todo o percurso era notável a aceitação dos moradores que davam declarações de apoio as nossas candidaturas por defenderem o interesse dos trabalhadores e do povo pobre da Bahia.

Apesar de toda a chuva, a atividade foi vitoriosa por ser um primeiro passo de lançamento das candidaturas e por nos colocar frente a frente com a população apresentando nosso programa para estas eleições. Convidamos os apoiadores e apoiadoras a estarem presentes nestas atividades apresentando aos baianos uma saída socialista para a Bahia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dia 28 de julho é dia de luta contra a ocupação militar no Haiti


No dia 12 de julho completaram-se seis meses da tragédia que atingiu o Haiti, destruindo sua capital Porto Príncipe e matando centenas de milhares de pessoas. Estima-se que até 230 mil pessoas tenham morrido no terremoto. A infra-estrutura do país continua completamente destruída, enquanto 1,5 milhão permanece vivendo precariamente em barracas.

Seis meses após o desastre, fica cada mais evidente o verdadeiro caráter das tropas de ocupação no país devastado. Longe de empreender qualquer esforço pela reconstrução do país, os soldados estão no país para garantir a ordem e evitar qualquer tipo de rebelião popular.

Jornada de lutas
No próximo dia 28 ocorrem, no Brasil e no Haiti, mobilizações contra a ocupação militar do país caribenho. A data lembra o ano de 1915, quando o Haiti foi ocupado pela primeira vez pelos EUA. No Brasil ocorrem manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A Secretaria Nacional provisória eleita no Conclat divulgou nota convocando as manifestações e fazendo um chamado aos sindicatos e entidades dos movimentos sociais e populares a se somarem à campanha. As mobilizações vão denunciar o governo Lula por manter tropas no país, além de exigir a imediata retirada dos soldados. “A luta do povo haitiano é também a nossa luta”, afirma a nota.

As manifestações fazem parte da campanha internacionalista de ajuda e solidariedade ao povo do Haiti. Durante todo o primeiro semestre, a Conlutas e sindicatos organizaram uma campanha de arrecadação de recursos para os movimentos sociais do Haiti, em paralelo à luta contra a ocupação militar estrangeira.

O editor do Opinião Socialista e membro da direção nacional do PSTU, Eduardo Almeida, deve viajar nos próximos dias ao país caribenho. Ele vai levar a solidariedade ativa aos trabalhadores mobilizados do Haiti. Eduardo fica no país de 27 de julho até 3 de agosto.

Nada mudou
Hoje, apesar das inúmeras promessas de ajuda internacional ao país caribenho, a situação continua exatamente igual ao do dia seguinte ao tremor. Somente 2% dos 50 bilhões de dólares arrecadados pelas ONG’s e governos até agora foram utilizados. Se por um lado o terremoto expôs o descaso da comunidade internacional com o país, por outro ele descara o verdadeiro papel das tropas da ONU que por seis anos ocupavam o Haiti.

Longe de realizar qualquer ação de reconstrução ou resgate das vítimas, as tropas, primeiro da ONU e depois dos EUA, asseguram apenas o controle da população, impedindo qualquer tipo de rebelião. Desta forma, as multinacionais instaladas no país podem voltar a explorar os trabalhadores, até mesmo aproveitando a tragédia para impor salários cada vez mais baixos.

Sabatina com Zé Maria no R7


Assista a sabatina do R7 com Zé Maria.
Clique na Imagem para assistir!

No ar, novo blog a serviço de uma candidatura operária e socialista!

foto: Raíza Rocha

Nesta semana, o PSTU-BA colocou na rede um novo blog para divulgar a candidatura de Indio a deputado estadual. O blog estará aberto para denunciar os abusos do patrão e dos governos, bem como divulgar as lutas que estão acontecendo na Bahia.


José Wellington dos Santos, o Índio, 34 anos, reside em Camaçari. É casado, tem uma filha e é operário de produção da Ford desde 2002. Dirigente estadual do PSTU, iniciou sua militância como uma das lideranças das greves do Complexo Ford. Sempre presente na luta por melhores condições de trabalho, esteve à frente da fundação do Movimento Operário Metalúrgico (MOM) em 2006. Foi membro da Cipa quatro vezes, duas vezes o mais votado. Em outubro de 2007 foi demitido ilegalmente em represália a sua atuação, mas foi reintegrado depois de ampla campanha em sua defesa. Membro da Conlutas, ajudou a coordenar a caravana em solidariedade ao Bispo Dom Cápio contra a transposição do Rio São Francisco.


Fique sabendo um pouco mais dessa candidatura no blog http://www.indio16123.blogspot.com/!


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lançamento do 1° Comitê de Campanha do Prof. Carlos

foto: Max Haack

Na última segunda-feira, 19 de julho, aconteceu o lançamento do 1° comitê de campanha do nosso candidato ao governo da Bahia, prof. Carlos 16. A atividade contou com a presença de militantes do partido, apoiadores da candidatura e ativistas do movimento negro. O objetivo do "Quilombo", como será chamado os comitês de campanha, é discutir os principais pontos do programa para o governo da Bahia, como educação, questão racial, violência, saúde, moradia entre outros. Os quilombos serão abertos semanalmente para a discussão. Além deste comitê, inaugurado na sede do PSTU em Salvador, serão abertos novos "Quilombos" em bairros da periferia da cidade e em outros municípios no interior do Estado. Para Prof. Carlos, "a construção desses 'Quilombos' é para que os trabalhadores possam colaborar com a campanha em diferentes pontos do Estado."
Veja o que saiu na Imprensa sobre o lançamento do comitê:


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Breve Apresentação do Programa para o Governo

1-Emprego para todos e todas e Redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais

Para avançar de imediato, propomos uma redução da jornada para 36 horas sem redução salarial. Além disso, devemos ter um plano de obras públicas, um grande mutirão nacional que absorva milhõesde desempregados. Esse plano deve ser financiado pelo dinheiro do não pagamento das dívidas.

Para acabar de vez com o desemprego é preciso estatizar as grandes empresas, sob controle dos trabalhadores.Assim será possível produzir em função da necessidade da população e não do lucro das empresas.



2-Aumento Salarial e reajuste para os aposentados

Propomos dobrar o salário mínimo atual, em direção ao salário do Dieese.E garantir também um aumento dos salários para todos os trabalhadores. Recomposição das aposentadorias e reajuste de acordo com o salário mínimo.Pelo fim do fator previdenciário.



3-Educação e Saúde pública, gratuita e de qualidade

Educação pública, estatal e de qualidade. Para isso é necessário ampliar as verbaspara a educação, investindo já 10% do PIB. Autonomia pedagógica e gestão democrática da escola pública. Defesa da eleição de diretores de escola por professores, funcionários e comunidade escolar.Não à municipalização do ensino. Verbas públicas apenas para a escola pública.

Sistema de saúde público, estatal, gratuito e de qualidade para todos. Dobrar as verbas para a saúde pública, com o mínimo de 6% do PIB.Contra as privatizações. Pela estatização dos hospitais privados. Nenhuma verba pública para hospitais privados ou “filantrópicos”. Remédios gratuitos para todos.


4-Um verdadeiro plano de moradias populares

Construção de casas populares ao custo de R$ 12 mil cada. Ao invés de dar lucros para as empreiteiras, empregar milhares e tornar muito mais barata a construção das novas casas. Além disso, será preciso uma reforma urbana, com a desapropriação das empresas e grandes proprietários de imóveis, que utilizam casas e apartamentos para a especulação.

Também é necessário regularizar as ocupações urbanas promovidas pelos movimentos sociais que lutam pela moradia.



5-Reestatização das empresas privatizadas, começando pela Vale, Embraer e CSN

6-Contra a opressão ás mulheres, negros e homessexuais


Salário igual, trabalho igual!

Creches 100% gratuitas e com tempo integral para os filhos das mulheres trabalhadoras!

Legalização do aborto!

Combate ao assédio moral!

Combate a todas as formas de opressão contra mulheres, negros e negras e homossexuais!



7-Garantir futuro para a juventude


8-Petrobrás 100% estatal



9-Retirada imediata das tropas do Haiti

O Haiti precisa de médicos e de comida, não de ocupação militar. Não é livre um povo que oprime outro povo. O governo Lula deve retirar imediatamente as tropas do Haiti!


10-Defesa do meio ambiente

Suspensão da transposição do São Francisco.

Suspensão dos transgênicos.

Pelo desenvolvimento de umanova matriz energética, aproveitando a energia gerada pelo sol e pelo vento.


11-Contra a violência

É preciso mudar em primeiro lugar a política econômica. Sem assegurar emprego para todos não é possível acabar com a miséria, que é a base material da violência. Sem emprego e educação de qualidade, não é possível disputar a juventude com o narcotráfico.

A segunda medida é a descriminalização das drogas. Isso é necessário para acabar com o submundo que a repressão é incapaz de evitar é preciso dissolver as polícias atuais, totalmente corrompidas. Criar outra polícia civil, que tenha seus chefes eleitos e controlados pela população dos bairros nos quais atua.


12-Reforma Agrária e redução do preço dos alimentos

Expropriar as terras do agronegócio sob controle dos trabalhadores. Só assim seria possível redirecionar o campo para responder às necessidades do conjunto dos trabalhadores, e não aos lucros da burguesia. Para cada família, propomos um auxílio financeiro de R$ 20 mil. Os preços dos produtos não seriam determinados pelo mercado, pela necessidade de lucros das empresas,

e assim poderíamos baixar o preço dos alimentos.É necessário exigir a prisão dos jagunços e mandantes, que devem terpropriedades e bens expropriados.


13-Em defesa das liberdades. Contra a democracia dos ricos.Prisão para corruptos e corruptores.

Contra a criminalização do movimento social.

Liberdade de organização nas empresas.

Fim do Senado.Revogabilidade dos mandatos parlamentares.

Prisão e expropriação dos bens de corruptos e corruptores



14-Romper com o Imperialismo e não pagar a dívida externa.



15-Estatizar os bancos sobre controle dos trabalhadores.Redução das taxas de juros.

É preciso estatizar todo o sistema financeiro, sob controle dos trabalhadores, para garantir que os investimentos sejam destinados às re- ais necessidades do povo. E assim poderemos assegurar a redução real dos juros, para poder emprestar aos

trabalhadores com taxas, por exemplo, de 8,75% ao ano como as que os patrões têm acesso hoje.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Zé Maria na Festa Popular do 2 de julho

candidatos do PSTU no cortejo do 2 de julho (por Raíza Rocha)
No dia 2 de julho, Zé Maria participou do cortejo popular que celebra a Independência da Bahia e do Brasil. A data é tradicionalmente comemorada com um cortejo na capital baiana, saindo do Largo da Lapinha até a Praça da Sé, com a participação de movimentos sociais, partidos políticos e personalidades.

Com faixas, palavras de ordem e bandeiras, militantes e simpatizantes do PSTU apresentaram, para a sociedade baiana que assistia o cortejo, uma alternativa classista e socialista para essas eleições. Os candidatos a Senado, Governo e a deputado estadual e federal pelo PSTU caminharam lado a lado com Zé Maria, conversando com a população e distribuindo panfletos com as propostas de campanha.

Após o cortejo, o PSTU-BA organizou a Feijoada da Independência, que reuniu ativistas do movimento estudantil e sindical para assistir o jogo da seleção com os candidatos. Apesar da tristeza com a derrota do Brasil, a atividade reafirmou a importância das candidaturas do PSTU na Bahia por expressarem os interesses dos trabalhadores e do povo pobre nestas eleições.

Zé Maria lança candidatura na Bahia



Candidatos do PSTU na sede de Camaçari

Nos dias 1 e 2 de julho, Zé Maria, em sua primeira viagem a Bahia já como candidato, participou de diversas atividades de campanha que marcaram o lançamento da sua candidatura no Estado.

As atividades começaram logo cedo em frente ao complexo FORD, localizado na cidade de Camaçari. Zé Maria participou de uma panfletagem na porta da fábrica junto aos candidatos do PSTU ao governo, o professor Carlos Nascimento, ao senado, Albione Souza, e ao candidato a deputado estadual, Índio, operário da FORD.

O clima na porta da fábrica foi bastante receptivo, relatou o Índio. “Os trabalhadores reconheceram o Zé Maria, que já é um conhecido dos operários através dos panfletos que o partido costuma distribuir na fábrica.”

Os trabalhadores que passavam também reconheceram o candidato a governador. O professor Carlos Nascimento, que foi oficializado como o candidato do partido no ultimo dia 29, era cumprimentado na porta da fábrica pelos operários que saudavam a única candidatura negra, classista e socialista ao governo da Bahia.

A atividade na cidade continuou, durante a manhã, na sede do PSTU em Camaçari. Zé Maria se reuniu com militantes do partido e com operários do complexo FORD para apresentar uma alternativa operária e socialista nestas eleições. Zé Maria destacou os limites do processo eleitoral, que ilude os trabalhadores, de dois em dois anos, a acreditarem que suas vidas podem mudar através das eleições. “Quem ganha continua governando para os banqueiros e para os grandes empresários. São eles que financiam as campanhas dos grandes partidos e quem contrata a banda escolhe a musica que vai tocar”.

Durante a apresentação, Zé Maria reafirmou a importância da organização dos trabalhadores e a necessidade de transformar a sociedade. “A maior parte da riqueza do Brasil, que se projeta para ser o quinto país mais rico do mundo, vem da indústria, mas a maior parte desta riqueza fica na mão dos banqueiros e dos grandes empresários. Mais de um terço do orçamento do país é entregue aos banqueiros para pagar juros da divida interna e externa. Nós achamos que a riqueza produzida no Brasil deve ser empregada na melhoria de vida dos brasileiros, e para que isso aconteça é necessário reduzir a jornada de trabalho para 36 horas e pelo menos dobrar o salário dos trabalhadores. É preciso estatizar as empresas e os bancos, colocando o governo no comando destas instituições. Só com a nacionalização da terra, o fim do agronegócio que só produz o que dá lucro e a realização de uma profunda reforma agrária com apoio financeiro e técnico por parte do estado nós poderemos mudar a vida do povo Brasileiro.”


Ainda no dia 1°, Zé Maria participou de uma atividade com professores da rede estadual de educação.